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Qumran é uma região especial em Israel, situada às margens do Mar Morto, que ganhou notoriedade mundial devido à descoberta dos Manuscritos do Mar Morto. Esses manuscritos são considerados uma das maiores descobertas científicas do século passado para o estudo da Bíblia. Embora Qumran não seja um local de eventos bíblicos diretos, sua importância reside na compreensão histórica do contexto em que o cristianismo surgiu.
Os Manuscritos do Mar Morto foram descobertos entre 1947 e 1956 em cavernas na região de Qumran. Entre os achados, estão fragmentos de quase toda a Bíblia Hebraica, com exceção dos livros de Ester e Neemias, além de textos apócrifos e documentos que descrevem as regras de vida de uma seita religiosa da época. Atualmente, esses manuscritos estão preservados no Santuário do Livro, localizado no Museu de Israel, em Jerusalém.
A descoberta inicial dos manuscritos ocorreu em 1947, quando um jovem beduíno, que cuidava de um rebanho de ovelhas, encontrou os primeiros fragmentos. A datação mais aceita para os manuscritos situa-se entre o século II aC e meados do século I dC No total, foram encontrados aproximadamente 930 fragmentos de manuscritos em hebraico, aramaico e grego, distribuídos por onze cavernas em Qumran, datando de 250 aC até o século I da Era Cristã.

A região de Qumran é caracterizada por um clima extremamente árido, com cerca de 330 dias de sol por ano e praticamente nenhuma precipitação. O ar seco e quente contribui para a rápida evaporação da água, criando uma névoa com cheiro de enxofre. Esse ambiente inóspito, no entanto, ajudou a preservar os manuscritos por séculos.
Qumran representa uma verdadeira riqueza histórica para a humanidade, situada em Israel, uma terra repleta de descobertas históricas que continuam a fascinar e iluminar nossa compreensão do passado.
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