A refundação do Estado de Israel precisa ser contextualizada para entendermos que seis milhões de judeus e outras minorias pagaram um alto preço antes da ONU ser criada e acontecer a Partilha da Palestina. Esse é um assunto que eu gosto muito de debater, pois tanto os judeus quanto os árabes muçulmanos, conhecidos como “palestinos”, tiveram a oportunidade de estabelecer seus próprios estados. Vou dedicar um outro artigo separado deste exclusivamente sobre a Partilha da Palestina, pois o próprio nome, “Partilha da Palestina”, já indica que Palestina é uma região, e não um povo específico.
Fica uma pergunta que responderei quando abordar a Partilha da Palestina: por que os supostos palestinos não obedeceram às resoluções da ONU e criaram o Estado Palestino, assim como os judeus criaram o Estado de Israel? Neste artigo, entretanto, quero focar na refundação do Estado de Israel. Por que refundação? Porque, apesar de o povo judeu ter sido disperso pelo mundo po dois mil anos, muitos judeus nunca deixaram suas terras, a terra de Israel. Em 1924, foi fundado em Haifa, Israel, o renomado Technion, o primeiro instituto de tecnologia da região. Você gostaria de saber sobre as criações e contribuições dos palestinos na região? Eu também! No entanto, parece que o foco deles está principalmente em fabricar armas, como foguetes e lançadores, para atacar Israel. Infelizmente, eles não parecem se preocupar com áreas fundamentais como educação, saúde pública, saneamento ou qualquer outra iniciativa que possa realmente beneficiar a população palestina.
Diversos povos invadiram e dominaram Israel por dois mil anos, mas esses invasores não eram palestinos. Até 13 de maio de 1948, a região da Palestina estava sob o último domínio, o britânico.
Mesmo antes da Partilha da Palestina, o corajoso povo judeu já estava reconstruindo sua nação. Eles estabeleceram kibutzim, fundaram cidades e desenvolveram infraestrutura, demonstrando uma determinação inabalável em reerguer sua pátria ancestral. Enquanto isso, muitos muçulmanos palestinos concentravam seus esforços em encontrar maneiras de impedir Israel de prosperar.
Os judeus que retornaram à Terra de Israel enfrentaram inúmeros desafios, desde condições adversas até hostilidades locais. Mesmo assim, continuaram a trabalhar incansavelmente para transformar desertos em terras férteis, criar instituições educacionais e de saúde, e estabelecer uma sociedade vibrante e diversificada. Esta determinação inquebrantável foi um fator crucial para a refundação do Estado de Israel.
Portanto, a refundação do Estado de Israel em 1948 não foi um evento isolado, mas o culminar de décadas de esforços e sacrifícios por parte do povo judeu para reconstruir sua nação. Essa história de resiliência e perseverança é essencial para compreender o contexto mais amplo da criação do Estado de Israel e os desafios contínuos que ele enfrenta.
Antes da refundação do Estado de Israel, aconteceu o Holocausto, que foi um genocídio ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial, no qual cerca de seis milhões de judeus foram assassinados pelos nazistas. Este evento trágico também vitimou milhões de outras pessoas, incluindo ciganos, deficientes, prisioneiros políticos, homossexuais e outros grupos considerados indesejáveis pelo regime nazista.
O Holocausto começou com a ascensão de Adolf Hitler ao poder na Alemanha em 1933 e culminou com a implementação da “Solução Final”, um plano sistemático para exterminar a população judaica da Europa. Ao longo dos anos, os judeus foram segregados em guetos, deportados para campos de concentração e extermínio, onde foram submetidos a condições desumanas, trabalhos forçados, experimentos médicos cruéis e execuções em massa.
A resposta internacional ao Holocausto foi, em muitos casos, insuficiente, e muitos países fecharam suas portas aos refugiados judeus que tentavam escapar da perseguição. Após a guerra, os horrores do Holocausto foram revelados ao mundo e resultaram em julgamentos de crimes de guerra, como os Julgamentos de Nuremberg, que levaram à condenação de muitos líderes nazistas.
O Holocausto é um lembrete sombrio da capacidade humana para a crueldade e a importância de combater o ódio, o preconceito e a intolerância em todas as suas formas. A memória deste terrível genocídio deve ser preservada e ensinada às futuras gerações para que atrocidades semelhantes nunca mais ocorram.
Após o apavorante holocausto, a comunidade internacional se viu diante da urgente necessidade de agir. Não bastava apenas punir os nazistas e seus colaboradores; era necessário acolher incondicionalmente o povo judeu, que, sem uma casa, um país para chamar de seu, buscava um lugar seguro onde pudessem reconstruir suas vidas e curar as profundas feridas tanto do corpo quanto da alma.
Com o intuito de encontrar uma solução para essa situação, foi criada a ONU, que assumiu a missão de partilhar a Palestina e estabelecer um lar para a nação judaica, e outra para o povo “Palestino.”. Em novembro de 1947, a ONU concretizou a partilha da Palestina, e, em 14 de maio de 1948, Israel proclamou sua independência. Esse momento histórico marcou o cumprimento das promessas divinas, conforme as profecias bíblicas, que previam que Deus traria de volta o povo de Israel dos quatro cantos da terra para a terra dos patriarcas.
O renascimento de Israel não foi apenas um evento político, mas um verdadeiro milagre que encheu de esperança e alegria os corações de milhões de judeus ao redor do mundo. O deserto, antes estéril e inóspito, floresceu, exatamente como o profeta Isaías havia profetizado. As terras áridas se transformaram em campos férteis, e o povo judeu, com sua força e resiliência, começou a construir uma nação próspera, cheia de vida e de promessas cumpridas.
Israel se tornou um símbolo de renovação e esperança, um testemunho vivo do poder da fé e da perseverança. A refundação do Estado de Israel, após dois mil anos, não foi apenas o cumprimento de uma promessa divina, mas também um lembrete de que, mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras, a esperança e a determinação podem transformar sonhos em realidade. Que esse espírito de renovação e fé continue a inspirar gerações futuras, mostrando que, com Deus, tudo é possível!
O Estado de Israel renasceu já enfrentando perseguições daqueles que sempre odiaram Israel e o povo judeu. Mas por que tanto ódio contra essa pequenina nação e seu povo? Israel é o povo escolhido de Deus, e este soberano Deus desde sempre tem demonstrado Seu poder, Sua onisciência, onipresença e capacidade de realizar milagres como a abertura do Mar Vermelho para libertar Seu povo, mantendo-os fortes e vivos diante de desafios inimagináveis.
Pode uma criança com menos de vinte e quatro horas de nascimento se defender? Pois bem, em 14 de maio de 1948, Israel proclamou sua independência, e menos de vinte e quatro horas depois, os “poderosos exércitos” do Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram o recém-criado país. Israel, ainda desorganizado e com forças de defesa recém-formadas e pouco preparadas, foi obrigado a enfrentar esses exércitos que, movidos por ódio e planos maléficos, buscavam impedir Israel de seguir em frente. Israel foi forçado a defender a soberania que acabara de reconquistar contra ataques de exércitos árabes.Na chamada Guerra de Independência de Israel, as forças de defesa israelenses (IDF), apesar de sua inexperiência e da escassez de recursos, conseguiram expulsar os invasores em ferozes batalhas que se estenderam por aproximadamente 15 meses. O custo foi altíssimo: cerca de seis mil israelenses perderam a vida, representando quase 1% da população judaica do país na época.
Durante os primeiros meses de 1949, negociações diretas foram realizadas sob a “proteção” da ONU entre Israel e cada um dos países invasores (exceto o Iraque, que se recusou a negociar com Israel). Essas negociações resultaram em acordos de apaziguamento que refletiam a situação ao final das disputas.
Assim, a pequena, mas grandiosa recém-criada nação de Israel não apenas sobreviveu, mas também manteve sua soberania sobre a Planície Costeira, a Galileia e todo o Neguev. Entretanto, a Judéia e Samaria ficaram sob o domínio da Jordânia, a Faixa de Gaza sob a administração egípcia, e a cidade de Jerusalém foi dividida, com a Jordânia controlando a parte leste, incluindo a Cidade Velha, enquanto Israel mantinha o setor ocidental.
Pretendo detalhar em outros artigos como os países árabes, apesar de reconhecerem formalmente a soberania de Israel, se veem obrigados a suportar a existência de Israel devido à sua incapacidade de derrotá-lo militarmente.
Tenho uma convicção forte de que esses países permanecem atentos a qualquer sinal de fraqueza do exército israelense, prontos para se unirem contra Israel ao menor indício de vulnerabilidade. Isso obriga Israel a manter suas armas levantadas vinte e quatro horas por dia. A famosa frase dita por Golda Meir, que foi Primeira Ministra de Israel, é válida para sempre e reforça que Israel é a única nação soberana que não pode baixar as armas em nenhum momento: “Se os palestinos baixarem as armas, haverá paz. Se os israelenses baixarem as armas, não haverá mais Israel.”
Contra todas as probabilidades, a corajosa nação de Israel, cercada por inimigos militarmente “poderosos”, não apenas sobreviveu; ela floresceu! Este pequeno país, com um povo determinado e resiliente, tornou-se um exemplo brilhante para o mundo inteiro. A chama de sua pátria ancestral não apenas foi mantida viva, mas brilhou ainda mais intensamente, iluminando o caminho com coragem, inovação e uma vontade inquebrável de existir.
Israel é mais do que uma nação; é um testemunho vivo do que pode ser alcançado quando um povo se une com um propósito comum e uma determinação inabalável. Com cada desafio superado, Israel inspira o mundo a acreditar que, com coragem e resiliência, até mesmo as adversidades mais insuperáveis podem ser vencidas.Am Yisrael Chai! Em português é: “O Povo de Israel Vive”! Am Yisrael Chai é um símbolo de esperança, resiliência e continuidade para o povo judeu. A expressão surgiu como um grito de guerra após a Segunda Guerra Mundial. Deus abençoe Israel, hoje e sempre!
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