No dia 7 de outubro de 2023, um cenário de horror inimaginável tomou conta do sul de Israel, deixando um rastro de dor e desespero que ecoa na alma de qualquer ser humano que tenha empatia com a dor do próximo e que valoriza a vida. Essa tragédia não apenas abalou a região, mas também tocou profundamente aqueles que prezam pela compaixão e pela dignidade humana.Neste dia fatídico, um ataque sem precedentes aconteceu, marcado por uma brutalidade que não conhece limites e um número assustador de vítimas civis. Estas eram, em sua maioria, as mais vulneráveis entre nós: crianças que ainda experimentavam a inocência do mundo, bebês de colo arrancados de seus primeiros sonhos, mulheres e idosos que viviam suas rotinas cotidianas, enfermos que lutavam por saúde e paz. Todos eram pessoas indefesas, surpreendidas em suas camas, no início de um sábado de Shabat, um momento de paz e reflexão, e durante as festividades judaicas de Pentecostes, um período de celebração e espiritualidade.
A ofensiva devastadora foi executada por terroristas do grupo Hamas, fortemente armados e movidos por uma determinação cruel de ceifar o maior número possível de vidas inocentes. O ataque não foi apenas uma violação da segurança física, mas um golpe profundo na essência humana, deixando famílias destroçadas e comunidades inteiras envoltas em um luto sem fim. O desespero daqueles que sobreviveram, sem entender exatamente o que estava acontecendo, é uma ferida aberta no coração do mundo.
As cenas de caos e dor, com mães buscando seus filhos, filhos procurando seus pais, amigos tentando se reencontrar, famílias separadas e vidas brutalmente interrompidas, são um alerta de que a paz é inalcançável quando seus vizinhos nutrem ódio e desejam sua destruição. Este ataque não é apenas um evento trágico; é um clamor urgente por socorro e por mudanças drásticas, pois terroristas não têm empatia por ninguém. Os ataques assassinos começaram logo pela manhã, pintando o céu de Israel com um rastro aterrorizante de destruição. Cerca de 4.300 foguetes foram disparados indiscriminadamente contra o sul de Israel e outras regiões, transformando a calmaria matinal em um pesadelo apocalíptico. Terroristas, movidos por um ódio visceral e irracional contra Israel e sua população, infiltraram-se no território israelense usando métodos engenhosos e sinistros, como parapentes, motos, bicicletas e veículos motorizados. Aproximadamente 6.000 terroristas palestinos romperam brutalmente as barreiras entre Gaza e Israel, semeando terror e devastação em comunidades civis e bases militares.A barbárie não encontrou limites. A crueldade foi além do imaginável, quando parte da população civil da Faixa de Gaza invadiu Israel com o propósito de saquear os pertences das vítimas brutalmente assassinadas ou sequestradas. A desumanidade atingiu seu ápice quando alguns invasores usaram os celulares das próprias vítimas para ligar para os familiares e amigos, exibindo os assassinatos em tempo real, transformando a dor em um espetáculo macabro.
Esta operação monstruosa não visava a conquista de terras ou a busca por alguma razão legítima; tratava-se de um plano diabólico, alimentado exclusivamente pelo ódio profundo e cego contra Israel. A ausência de limites morais manifestou-se de forma ainda mais hedionda nos atos de violência sexual e nas decapitações de homens, mulheres, crianças e até bebês, perpetrados depois de atos de extrema brutalidade. Este ataque não foi apenas um ato de guerra; foi uma manifestação do mais puro mal, deixando um rastro de dor e desespero que ressoará para sempre na memória daqueles que vivenciaram essa tragédia.
Em poucas horas, mais de 1.000 civis israelenses e mais de 350 soldados e policiais foram brutalmente assassinados em cidades próximas, kibutzim, bases militares e em um festival de música perto de Re’im, onde 260 jovens, incluindo alguns brasileiros, perderam suas vidas. Além disso, cerca de 251 civis e soldados israelenses foram sequestrados e levados para a Faixa de Gaza, entre eles cerca de 30 crianças.
A comunidade internacional reagiu com uma indignação generalizada. Contudo, apenas 44 nações, predominantemente ocidentais, condenaram o ataque como um ato de terrorismo, enquanto outros países, liderados por dirigentes insensíveis e desumanos, trataram o evento como apenas mais um simples ataque terrorista. Esses líderes, distantes do sofrimento real e imune à dor que não lhes toca pessoalmente, revelam uma monstruosidade ao minimizar tal atrocidade.
Em contraste perturbador, algumas nações árabes e muçulmanas, como Qatar, Arábia Saudita, Kuwait, Síria, Irã e Iraque, optaram por responsabilizar Israel pela escalada de violência. É verdadeiramente assustador e monstruoso que esses países culpem a própria vítima, refletindo a falta de caráter de seus líderes, que parecem mais preocupados em manter narrativas políticas do que em reconhecer a dor humana.
Este dia ficará marcado na história como um dos mais sangrentos para o povo israelense e o mais mortal para os judeus desde o Holocausto, uma tragédia que foi amplamente destacada por líderes mundiais e recebeu ampla cobertura da mídia global. A resposta insensível de alguns países apenas reforça a importância de se lutar por líderes que valorizem a vida humana e condenem firmemente o terrorismo em todas as suas formas.
Concluo com um apelo sincero para que todos permaneçamos atentos às narrativas midiáticas ou políticas que buscam minimizar a dor e o sofrimento vividos pelo povo judeu. É crucial lembrar que nada, absolutamente nada, pode justificar essa tragédia sem precedentes na história recente da humanidade. Reforço a importância de nos mantermos unidos em nossa humanidade, evitando que o ódio e a indiferença nos transformem em seres insensíveis. Que possamos, juntos, cultivar a empatia e a compreensão, honrando a memória das vítimas e comprometendo-nos a construir um futuro onde o respeito e a paz prevaleçam.
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