Neste artigo, quero expressar toda a minha solidariedade ao povo de Israel, às famílias dos sequestrados, às famílias dos enlutados e aos 101 reféns que ainda permanecem nas mãos de homens sanguinários que desconhecem o amor, a paz, a harmonia e a boa convivência, além de não respeitarem os direitos do próximo. Certamente, minhas palavras aqui não conseguem expressar plenamente meus sentimentos, pois jamais poderia imaginar, nem nos meus piores pesadelos, uma tragédia como essa.
Em dezembro de 2023, estive em Israel e pude testemunhar de perto o sofrimento do povo judeu. Caminhei pelo kibutz onde o massacre foi cometido sem a mínima piedade. Entrei em quartos de bebês onde o berço e os brinquedos estavam manchados de sangue, vi tiros nas paredes de todas as casas e geladeiras, fogões, eletrodomésticos em geral queimados, compondo um cenário difícil de descrever. Casas e mais casas completamente queimadas revelam o horror e o desespero das pessoas que lá foram queimadas vivas.

Foi desesperador quando cheguei ao cemitério de carros, situado em um terreno na cidade de Netivot. Diante de meus olhos, estendiam-se centenas e centenas de veículos queimados, totalizando aproximadamente 1.700 automóveis destruídos durante os ataques terroristas do Hamas. A cena era apocalíptica, um verdadeiro cenário de devastação.
Veja vídeo eu e o empresário Otávio Fakhoury no cemitério de carros.
O porta-voz do exército de Israel, Roni Kaplan, que nos acompanhava, relatou com voz embargada a dor indescritível enfrentada pelos legistas. Após o atentado, esses profissionais tiveram que retirar dos veículos os restos mortais de pessoas que foram queimadas vivas. A intensidade do fogo fez com que partes dos corpos se fundissem com os componentes dos carros, transformando a identificação das vítimas em um processo extremamente difícil e doloroso.

Com a garra e a determinação dos médicos legistas, dezenas de quilos de cinzas foram removidos dos veículos, juntamente com outros fragmentos de corpos. Este esforço gigantesco permitiu a identificação das vítimas, uma tarefa que exigiu não apenas perícia técnica, mas também uma força emocional imensurável. A cena, marcada por uma mistura de cinzas e metal retorcido, é um lembrete brutal do horror e da violência que marcaram aquele dia fatídico.
Posso narrar milhares de acontecimentos aterrorizantes cometidos pelo grupo terrorista Hamas, que atua como proxy do Irã. No entanto, vou parar neste último item, pois me dói muito relembrar tudo que testemunhei com meus próprios olhos e o que vi em vídeos. Uma mãe foi brutalmente estuprada dentro de sua própria casa, enquanto seu filhinho, ainda um bebê, era queimado vivo no forno. Do lado de fora, pessoas eram degoladas, e os terroristas filmavam tudo. Em um ato de crueldade extrema, um deles, usando o telefone da própria vítima, tomado por uma alegria incontida, ligou para seus pais para contar que havia matado 10 judeus. A resposta dos pais foi ainda mais chocante: “Somente 10? Mate mais!”
Este relato é um exemplo do horror inimaginável enfrentado por essa mulher e muitos outros, evidenciando a repugnância e a desumanidade desses terroristas.

Então hoje, 07 de outubro de 2024 com o coração apertado e lágrimas nos olhos, completamos um ano, 365 dias, desde que 251 pessoas foram brutalmente arrancadas de suas casas e de suas liberdades, sendo lançadas no abismo da incerteza e do sofrimento pelo grupo terrorista Hamas, com a coordenação do regime iraniano. Um ano de cativeiro desumano nas mãos de terroristas que idolatram a morte, uma realidade que desafia nossa compreensão e humanidade.
Nunca, na história recente, testemunhamos uma tragédia tão cruel e prolongada. Esses dias perdidos em cativeiro deixarão cicatrizes emocionais permanentes, marcando para sempre as vidas de todos que sofreram e daqueles que aguardam, com esperança, o retorno de seus entes queridos.

Entre os reféns, há uma mulher grávida cuja situação nos atormenta dia e noite. O grupo terrorista Hamas, que a sequestrou, demonstra um profundo desprezo pela família, pela moral e pelos bons costumes, e parece ter perdido completamente a capacidade de sensibilidade humana. Não sabemos se ela deu à luz ou se foi morta antes mesmo de ter a chance de trazer seu filho ao mundo. A angústia de não ter notícias sobre seu estado de saúde e o bem-estar de seu bebê é insuportável. Nada, absolutamente nada, justifica tamanha barbaridade.
Vamos nos colocar no lugar das crianças e bebês sequestrados. Oh, meu Deus, como são tão vulneráveis e indefesos! Deveriam estar brincando e rindo, mas agora vivem em condições impossíveis, longe da família que realmente os ama. E quanto aos 256 jovens que foram mortos ou sequestrados? Eles só queriam se divertir, dançar e fazer novas amizades num dia de feriado. Deveriam estar sonhando com o futuro, mas estão presos ou mortos. As mulheres, brutalmente estupradas por diversos homens que as tratam como objetos sem valor algum. E os idosos? Com suas forças debilitadas, precisam de cuidados especiais e de seus medicamentos controlados, aos quais não têm acesso. Cada segundo que passa é um fardo insuportável de medo, desespero e revolta. Parece que o mundo silenciou, que o mundo não se importa.

É inaceitável que 101 pessoas ainda estejam sequestradas dentro de Gaza, cercadas por terroristas e pela população palestina, que poderiam colaborar 100% no processo de libertação dos reféns. Mas por que não o fazem? Estão cegos pelo ódio, imposto por suas ideologias que idolatram a morte.
O mundo precisa parar e voltar toda a sua atenção para esses reféns. Não podemos permitir que essa situação continue. Cada um de nós deve levantar nossas vozes, exigindo ações eficazes e pressionar o regime iraniano para que essas pessoas indefesas sejam libertadas imediatamente.

E porque o regime iraniano? O regime iraniano não apenas desafia a paz e a segurança regional, mas também representa uma ameaça global ao patrocinar e fomentar o terrorismo. Durante a onda de manifestações pró-democracia na Síria, que representou uma tentativa do povo sírio de se libertar da opressão, o Irã forneceu amplo apoio ao regime de Assad, incluindo armas, financiamento e treinamento, auxiliando na repressão brutal ao povo sírio. Além disso, o Irã tem investido centenas de milhões de dólares no apoio ao grupo terrorista Hezbollah no Líbano, tendo treinado milhares de combatentes do Hezbollah em campos iranianos.
O suporte do regime iraniano ao terrorismo não se limita ao Hezbollah. O Irã também forneceu armas, treinamento e financiamento para o grupo terrorista Hamas e outros grupos terroristas, como a Jihad Islâmica e a Frente Popular para a Libertação da Palestina. A colaboração do Irã no rearmamento do Hezbollah constitui uma violação direta da Resolução 1701 da ONU.

Em 2011, o Irã foi responsável pela tentativa de assassinato do embaixador saudita nos Estados Unidos, e em 2012, esteve envolvido em ataques terroristas na Índia, Tailândia, Geórgia e Quênia. O país continua violando suas obrigações internacionais em relação ao seu programa nuclear, demonstrando um desrespeito sistemático pelas normas e tratados internacionais.
Dada a gravidade dessas ações, é imperativo que os governantes mundiais imponham, no mínimo, punições econômicas rigorosas a esse regime terrorista. Essa medida é crucial para conter suas atividades desestabilizadoras e promover a segurança internacional, especialmente no Oriente Médio. É fundamental destacar a necessidade de proteger Israel, a única nação judaica na região e no mundo, contra as ameaças do regime iraniano. Somente através de uma resposta firme e coordenada poderemos assegurar a estabilidade e a paz duradouras na área.

Além de seu apoio ao terrorismo no Oriente Médio e ao redor do mundo, o regime iraniano é conhecido por suas graves violações dos direitos humanos, especialmente contra mulheres. O governo impõe leis extremamente restritivas que limitam a liberdade das mulheres, e qualquer forma de dissidência é reprimida com brutalidade. O Irã tem uma preocupante taxa de execuções, incluindo a execução de mulheres por crimes que em muitos países seriam considerados menores ou até inexistentes.
A visão fundamentalista do regime iraniano promove a ideia de que devem dominar o mundo em nome de Alá, eliminando judeus, cristãos e qualquer outro grupo que não se submeta ao seu regime rígido e opressor. Este tipo de ideologia não só ameaça a paz e a estabilidade global, mas também perpetua um ciclo de violência e opressão que afeta diretamente milhões de vidas inocentes.
Portanto, a influência e os atos do regime iraniano não podem ser subestimados, pois representam uma séria ameaça à segurança internacional e aos direitos humanos universais.

Já imaginou 10 milhões de pessoas sendo forçadas a abandonar suas rotinas e correr para abrigos subterrâneos? Foi exatamente isso que aconteceu no dia 1º de outubro de 2024, quando o Irã lançou 181 mísseis contra Israel em pelo menos duas ondas devastadoras. O som das sirenes ecoou por todo o país, e explosões foram relatadas em várias áreas, incluindo Jerusalém e Tel Aviv. O ataque com mísseis danificou uma escola em Gedera e um restaurante em Tel Aviv. Dois israelenses ficaram levemente feridos, enquanto um homem palestino de Gaza foi morto em Jérico.
Como Israel pode viver sob essa constante ameaça? A resposta é simples: Israel não tem escolha. A Primeira-Ministra de Israel, Golda Meir, uma vez afirmou: “Se os palestinos baixarem suas armas, haverá paz; se os judeus baixarem suas armas, não haverá mais Israel.” Israel tem todo o direito de responder aos ataques da forma que considerar necessária. Largar as armas não é uma opção; é uma questão de sobrevivência.

Foto acima: Golda Meir
A humanidade não pode falhar mais uma vez com o povo judeu. Precisamos de empatia, solidariedade, compaixão e, acima de tudo, orações incessantes e ações imediatas e concretas. Que nossos gritos de desespero ecoem pelos corredores do poder político internacional e resultem na libertação e no retorno seguro desses 101 reféns.

Com esperança incessante!
Sua generosidade tem o poder de mudar o mundo! Vamos juntos apoiar Israel e construir um futuro melhor!
Doe agora e faça a diferença
Favorecido: Comunidade Internacional Brasil & Israel – CIBI
PIX – CNPJ – 014.631.12.0001. 41
Sua generosidade faz a diferença!
Apoie a Comunidade Internacional Brasil & Israel - CIBI
PIX - CNPJ: 01463112000141